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A equipe do IPR, acompanhada do Desembargador Silvio Dagoberto Orsatto, encaminhou o projeto de Reconhecimento de Paternidade, baseado no modelo de trabalho desenvolvido em Lages e hoje é um exemplo para todo o estado de Santa Catarina. A Deputada Estadual Luciana Carminati foi responsável por coordenar a agenda com a Ministra das Mulheres Aparecida Gonçalves, enquanto a Deputada Ana Paula Lima também demonstrou interesse em buscar formas de auxiliar o Instituto, especialmente no que diz respeito aos exames de DNA no estado. Vale ressaltar que Lages já realiza esses exames judicialmente e de forma gratuita nas 111 comarcas, graças ao projeto em parceria com o TJ, que viabiliza o pagamento dos profissionais geneticistas.

 

Ambas as deputadas abraçaram a causa e manifestaram interesse em transformar esse trabalho em uma política de direitos das mulheres. O IPR construiu uma história de 20 anos, focada na prevenção e na garantia do direito de saber e ter um pai, considerando que o Brasil possui um dos maiores índices de crianças sem reconhecimento de paternidade. A Ministra ficou surpresa com todos os dados apresentados pela equipe, pois o direito da criança está sendo desrespeitado, especialmente quando ela enfrenta constrangimentos na escola por ter o nome do pai em branco na certidão. "Somos seres humanos que viemos de dois seres humanos", é um direito da criança conhecer sua origem. - Rita Lang