10.02.2025 - Jovem tem paternidade reconhecida aos 28 anos


por Marciano Corrêa

 

Após quase três décadas de espera, uma jovem finalmente teve sua paternidade reconhecida oficialmente. Apesar de manter um laço afetivo com o pai biológico, a ausência do reconhecimento legal sempre foi um fator que lhe causava desconforto. No entanto, esse cenário começou a mudar quando o suposto pai aceitou prontamente comparecer à instituição responsável para dar início ao processo.

Acompanhada do pai, a jovem buscou informações sobre os trâmites legais e agendou uma nova data para a formalização do reconhecimento. No dia marcado, ambos estavam visivelmente emocionados. O pai, já ciente da sua responsabilidade e convicto do vínculo sanguíneo, demonstrou felicidade em finalmente oficializar a relação paterna, juntando-se aos seus outros dois filhos.

Para a mediadora do Instituto de Pesquisa e Reconhecimento (IPR), Rita Lang, esse momento representa um marco significativo na vida de ambas as partes. "A partir do reconhecimento, eles passam a ser oficialmente pai e filha, o que fortalece ainda mais o vínculo afetivo e garante à jovem seus direitos legais", destacou Rita.

Todos os procedimentos necessários foram encaminhados para que, em breve, a jovem possa ter o nome do pai em seu registro civil. Demonstrando maturidade e comprometimento, ela já se prepara para atualizar seus documentos assim que a formalização estiver concluída.

O reconhecimento tardio de paternidade é um direito fundamental e representa um avanço importante para muitas famílias que buscam segurança jurídica e emocional. Esse caso reforça a importância do diálogo e da responsabilidade entre pais e filhos, proporcionando um desfecho feliz para uma história que aguardava ser oficializada há anos.

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