12.11.2012 - A D O Ç Ã O: Instituto Paternidade esteve no 9º Encontro de Apoio à adoção
Na última semana nos dias 08 e 09 em Balneário Camboriú aconteceu o 9º Encontro Estadual de Grupos de Estudos e Apoio à Adoção promovidos pela CEJUR – Centro de Estudos Jurídicos, e Academia Judicial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
O curso teve por objetivo propiciar a capacitação conjunta a profissionais das entidades de acolhimento, membros de grupos de estudos e apoio a adoção e profissionais do Poder Judiciário e do Ministério Público, como forma de garantir um trabalho articulado, sendo o foco a criança e o adolescente em situação de abandono ou risco.
O interesse da participação da equipe multidisciplinar do IPR no encontro foi para que seja ampliado a discussão dos temas que surgem todos os dias, quando acontecem os atendimentos na sede do Paternidade. São inúmeras as situações que aparecem e exigem em cada atendimento preparação para lidar com os casos.
Mães-meninas, mães-mulheres que à todo momento batem a porta do Instituto Paternidade para serem amparadas. Neste instante se descobre que a gravidez, muitas vezes, foi indesejada, não planejada e os “adotantes”, na maioria das vezes são os avós, assumem a responsabilidade e os cuidados com as crianças, quando não ficam a mercê da própria sorte, neste caso das conseqüências pela falta de estrutura familiar. E temos de lembrar daquelas mães que colocam o recém nascido a disposição de outras famílias, passando pela fila de adoção ou não.
“Não é tão simples assim deixar ou entregar a criança para adoção, então nossa equipe sempre busca a capacitação para melhor atender as pessoas que nos procuram e encaminhá-las aos órgãos que tratam acerca da adoção e assim orientá-los, disse a presidente do IPR”, Rosane Wiggers.
Diversos temas foram abordados dentre eles algumas colocações feitas pela Juíza Auxiliar da Presidência do CNJ, Cristiana de Faria Cordeiro que foi umas das conferencistas juntamente com o Juiz Álvaro Luiz Pereira de Andrade, “muitas dessas mães já foram abandonadas”, colocou Dra Cristina.
“Criança que tem pensão não falta guardião” disse Dr Álvaro de Andrade.
Já para a Assistente Social de Porto Alegre /RS, Dra Silvia Nabinger “A mudança tem que acontecer nas pessoas que acompanham e se envolvem nestes casos, e a mudança que se propõe é de mentalidade”, disse.
Outros casos comuns são os supostos pais que se apresentam se identificando como pai e mãe da criança e durante o estudo do caso você descobre que não são.