10.03.2014 - Número de adolescentes grávidas reduziu


“O Instituto Paternidade Responsável tem participação quanto aos índices que apontam a redução do número de adolescentes grávidas em Lages”, disse Rosane Wiggers.
 
Querer ser mãe cedo, por influência de amigas, não ficar em pé no ônibus, um direito de quem está grávida de viajar sentada ou até mesmo por falta de informação são características que tem feito com que adolescentes estejam engravidando.
 
“Drogas, sexualidade, gravidez precoce, são os temas abordados pela equipe nas escolas abrangidas pelo projeto”disse a coordenadora de projetos, Rita Lang. 
 
Somado aos esforços de diversos programas do Estado e do município, o Instituto Paternidade Responsável pode comemorar os números apontados no dia 04 de fevereiro de 2014 em um jornal local que publicou numa matéria em que a Secretaria de Saúde de Lages comemora a redução do índice de adolescentes grávidas em nossa cidade. 
A matéria aponta uma redução desde 2011 à 2013 nas duas faixas de idade pesquisadas: entre 10 e 14 anos e dos 15 aos 19 anos.  Em 2011 nas idades entre (10-14) eram 25 nascimentos, 2012 foram 13 e em 2013, 15 nascimentos.  Dos 15 aos 19 anos, em 2011, nasceram 464 crianças, 2012, 415 e em 2013, 416 nascimentos. 
A redução dos números é mérito de todos os envolvidos na causa e o resultado serve para comprovar a eficiência de projetos consolidados na Serra Catarinense. O Instituto Paternidade Responsável atendeu durante esses 10 anos de trabalho mais de 50 mil pessoas, na Sede da Instituição e diretamente nas Escolas e na comunidade em Lages. 
Desde seu surgimento o Instituto Paternidade Responsável tem feito intervenções nas escolas e na comunidade desenvolvendo diversos projetos. De forma lúdica com o Teatro de Fantoches a equipe consegue falar a “língua dos adolescentes” e ter sucesso no trabalho realizado. Os temas transversais Drogas, sexualidade, incluindo maternidade e paternidade precoce são os principais temas levantados no diálogo mediado entre profissionais e o público atendido, buscando diminuir o número de processos de investigação de paternidade e de crianças e adolescentes vitimizadas pela falta de políticas públicas eficazes e de uma família estruturada para minimizar ou solucionar esses conflitos. 
Desde seu surgimento em 2003, o Paternidade tem trabalhado com a orientação de crianças e adolescentes, além dos pais e profissionais. Prevenção essa que foi intensificada à partir de 2007 com a abordagem dos temas transversais em todas as intervenções realizadas.
A equipe é composta por profissionais de ciências sociais, pedagogia, serviço social, direito e psicologia que acreditam no sucesso do trabalho e colaboração de todos para diminuir o número de crianças e adolescentes em situação de risco.  

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